quarta-feira, 23 de novembro de 2011

variações do mesmo tema 1

 pessoa 1 - do  quê que cê tá rindo?

pessoa 2 - é desespero

pessoa 1 - e por quê que você tá chorando?

pessoa 2 - é agonia

pessoa 1 - mas se você não gosta de ficar ai todo agoniado e desesperado, porque que você fica nessa?

pessoa 2 - porque foi pactuado

pessoa 1 - mas você vai ficar ai parado? todo pacto pode ser desfeito

pessoa 2 - é

pessoa 1 - e ai?

pessoa 2 - é muita burocracia




antes de escrever, pensei em falar da burocratização da violência ou falar da morte, mas pensei bem e acabei por vetar essas textos que nem chegaram a sair da cabeça.

a ideia da burocratrização da violência é muito bacana (digo, o pensar sobre isso, não a burocratização em si). é quando ela se torna parte do processo humano, tão parte que não conseguimos nem considerá-la como violência, e sim como uma prática usual. algum dia eu coloco em detalhes esse termo que enconttrei e que foi bastante elucidativo, tanto que acho que dará música.

o pensar sobre a morte também é algo que queria compartilhar. afinal, é a morte a grande geradora da civilização, é a forma motriz das grandes teorias e das pequenas também, das práticas que geraram  e geram pactuações, além do grande temor e terror consciente que temos dela ( e olha que bacana. há quem diga que inconscientemente, a morte não existe - só no ''inconsciente'', esse troço eterno e etéreo, aonde podemos ser onipresente.

mas um dia falo mais, porque agora vou sonhar com os anjinhos 



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

filhinho do papai

é sempre bom saber de quem a gente é filho, né. ainda mais se pensarmos de uma forma mais ampla, mais holística.


sábado, 29 de outubro de 2011

hipocrisecrisia - não gosto de gente hipócrita

acredito que uma das essências do ser-humano enquanto ser social seja a mentira.
e não estou falando dessas grandes mentiras religiosas cheias de farsas dialéticas e que servem como instrumentos de controle social numa relação vertical, de dominação.
estou falando do cotitiano, da rotina, das hipocrisias do dia-a-dia, desse mal menor a qual somos empossados e empossamos a fim de pertencer ao convívio (não a um convívio, mas ao convívio)

- mas olha que interessante. dentre outras coisas, ''hipocrisia'' significa ''devoção religiosa'', porém  não estou aqui para alfinetar a religião, apesar de ser inevitavel.

talvez a hipocrisia seja o grande trunfo da humanidade para conseguir se manter de pé até o hoje, sendo que, as poucas vezes em que ela não atuou de forma hegemônica, algumas guerras aconteceram.

- veja bem. não quero dizer, com isso, que sou a favor de pequenas ou grandes mentiras. mas quero dizer, com isso, que eu não acredito nas pessoas boas de coração. lembro agora da frase ''o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons''. por que será que os bons ficam quietos? seria porque eles não têm forças perante os maus, são egoistas e retêm suas elucubrações para, depois da merda feita, mostrarem suas percepções anteriores aos atos evidenciando que a merda aconteceria , são coniventes com os atos e pensamentos do maus, ou são mais que coniventes, são peças fundamentais dos sinistros? ou não há mau nem bom?

-preciso dizer também que, apesar de não acreditar na bondade, acredito na maldade, não que esta seja inata, mas também não que ela seja algo externo ao ser. ela está na relação.

tenho que dizer também que, o fato de eu acreditar na maldade não quer dizer que a bondade não exista e nem que ela seja a negação do mal (e do mau). uma coisa não inibe a outra ( na verdade eu acredito na bondade - não posso negar minha educação dentro da tradição cristã, que prega a bondade, que prega a solicitude e que prega também a subserviência - que, particularmente acho que isso tem mais a ver com catolicismo que com cristianismo, mas você entendeu o recado, né)

bom, vejamos como posso colocar as palavras: não sou a favor da hipocrisia, mas não a nego como instrumento de convívio social não apenas na atualidade, mas em todos os tempos da humanidade - na verdade acho que essa questão tem entrado em evidência de algumas dêcadas para cá porque as pessoas têm percebido mais esse teor hipócrata no outro (perceba bem, eu disse que as pessoas percebem mais ''no outro''. perceber no outro é muito diferente do que perceber em si próprio, primeiro porque as pessoas (a gente) não se identificam facilmente com o outro, mesmo o outro sendo tão parecido com ela (a gente) e segundo porque é dificílimo a gente se perceber como fazedor de mal a um alguém. nesse aspecto, a gente é meio psicótico, é cindido com a realidade desde o berço quando nos mostram a imagem que querem de nós e temos que aprender a berrar apenas quando sabemos que seremos ouvidos ou ficar quietos quando temos dor mas que, se não agirmos assim, as coisas não funcionarão ou outras coisas (poderia dar centenas de exemplos, mas não o farei por dois motivos: minha memória é pouca; o texto ficaria extenso demais - mas entendeu, né. relação é troca e o corpo (''mentecorpo'' é a moeda).

quero salientar bastante que não sou a favor da hipocrisia, mesmo sendo um hipócrita de marca maior, afinal, sem ela, ..., bem, deixa pra lá, melhor não me expôr.

(parágrafo barrado - a censura ainda existe, mas não vem tanto mais de fora, vem de dentro. sabe por que, né?)-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------. 

na verdade, é por ver no outro um igual, por ter essa empatia é que consigo pensar na hipocrisia como concernente ao ser-humano.

na verdade eu odeio pessoas hipócritas, elas sendo ou não hipócratas, mas as pessoas não hipócritas também têm seus momentos hipócritas, mas sem o saber, não porque elas não querem saber, mas porque elas não podem saber, porque as coisas são engendradas de tal forma que elas  (a gente), ativas e passivas nessa teia das relações, perdem o contato e o nexo do que é delas e do que é do outro, cindindo com seus pensamentos maquiavélicos e projetando, então, no outro.

No início disse uma coisa que vou re-falar: na verdade, o que falo, mesmo sem querer falar, é exatamente dessas farsas dialéticas que servem de controle social. Não que sejamos controlados por uma instituição ou várias (estamos percebendo que essa ideia já tem acído por terra, né). o que nos controla é o que compõe a instituição e dá forma a ela. é todo um sistema imperativo mas que, antes de o ser, é composto e construido por mãos, mesmo que estas não o arquitetam.

acho que o verbo arquitetar é bastante funcional nessa hora. esse ''mododeserhipócrata'' não é arquitetado. ele é construído sem que seja planejado e, quando a gente se dá conta, fugir já é inviavel enquanto a angústia, inevitavel.

* - texto motivado por relações no âmbito profissional, artístico ou não, mas que é pensado de forma a sair dessas fronteiras e entrar também nas outras relações mundanas.

ps - até ia falar algo, mas é melhor não

ps2 - meio pretencioso, mas até tem algumas coisas meio boas nele

terça-feira, 25 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

processos humanos

 bom, ...eu até pensei em fazer um texto,mas no final das contas, é melhor só o vídeo















e quem quiser, aqui estão nossos contatos:



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beijos

terça-feira, 11 de outubro de 2011

os benefícios de uma viagem - o show e os encontros (no sentido deleuzeano,né)

igreja



nós andando de carro, está
no último final de semana viajamos até a matuta |Monte Azul Paulista (mais detalhes sobre a cidade no post anterior). fomos lá trocar um lero com o pessoal, passar um calorzinho, beber uma cerveja, uma água, tocar música, dormir em casa acolhedora, comer pastel e sentir.

resumidamente foi isso, mas esmiuçadamente, falarei agora:
o Guilherme é um morador de marília, né. sendo assim, ele foi de ônibus Fergo (quem conhece, sabe o que quero dizer com ''Fergo'') para ribeirão preto primeiro. demorou 6 horas e chegou de madrugada de sexta pra sábado

 o André é um morador de São Paulo (isso aconteceu recentemente. esses dois não param de se mudar). ele também pegou um ônibus e, depois de 4h e meia, estava em ribeirão. ambos se encontraram em ribeirão juntamente com uma terceira pessoa que não sei se posso dizer o nome pois não pedi autorização (esse negócio de ter que pedir autorização para citar os outros é fruto de um academicismo que tem ficado distante aos poucos). enfim,eles foram para casa dos pais do andré. dormiram, acordaram, comeram e foram ensaiar. o lugar de ensaio era bom, mas o ensaio foi horrivel, foi bem ruim mesmo. falo com conhecimento de causa porque estava lá. - mas o fato é que ensaiaram. depois disso, voltaram para a casa dos pais do cara supracitado - tava um calor pra porra lá. eita região quente aquela - tomaram banho, comeram e pegaram a estrada. andaram mais aprox 80km, conversando e com um vontade danada de tocar porque eles gostam muito de tocar, se voc|ê duvida, chama eles pra tocarem na tua festinha que vc vai ver como eles gostam.

 daí que chegamos em Monte Azul. cidade também bastante quente. fomos até o Bem Bolado (que aliás, quem quiser um móvel e estiver em monte azul ou próximo, deve ir lá. é um lugar bem bacana e com pessoas adoraveis como administradores (por essa propaganda voc|ês não esperavam, né?)

- fiz uma pausa de algumas horas - voltando ao post -

pois bem, chegamos e fomos bem recepcionados pelos Matutos (no sentido mais amistoso do termo). o pessoal do coletivo lá mostrou bem o que é pensar de forma séria é crítica sobre as coisas, sem perder o bom humor (pelo menos foi oq eu depreendi de uma conversa às 3:30 da manhã depois que o salão do evento foi limpo.
eles evidenciaram bem que a qualidade nada tem a ver com a quantidade de membros e tão movimentando bem mais e com cabeça muito mais aberta a cidade de 18mil habitantes do que muitas outras de 600mil,  mas não entrarei muito nesse assunto pois sou polido até então.


enquanto o evento acontecei, rolava o c


|O Show: tudo começou com o projeto da Casa da Cultura que se chama Arte na Rua. me lembrou um pouco quando eu fazia aula (a, aqueles tempos).

eram vários alunos dos cursos de música do projeto guri unido à casa da cultura (violão, flauta, teclado, percussão e voz) que cantaram várias músicas do cancioneiro popular. o pessoal gostou bastante, tinha pais, amigos e gente que não os conhecia. foi bem legal esse momento.
 
daí veio a gente. arrumamos as coisas, os pais e os amigos do pessoal de antes ainda estavam lá (aliás, ultimamente, até que temos tocado bastante para a família brasileira, o que tem sido bem interessante). começamos com alberto, depois história da puta e por ai foi.


terminamos um show com um público bom, diferente de nossa espectativa de público final. confesso que gostei bastante das duas improvisações que fizemos. o Danilo leu o dicionário (foi ele porque o cara que havia se proposto desistiu no último instante, nos deixando na mão).
disseram que nosso som lembrou skylab (confesso que ele até consta nas influências. rs). teve um comentário que eu achei fabuloso. foi assim, vindo de um até então desconhecido:

''eu entendi tudo''


acho que nunca tinham falado essa frase ou algo do tipo para a gente. isso nos deixou bem contente, apesar que, agora eu estava aqui pensando: eu não sei se entendo. As vezes acho que entendo o que a gente faz, mas muitas vezes, principalmente os improvisos, o entendimento parece estar apenas no somático, no sentir, no sentido do sentir e no sentir do sentido... é. talvez poderia ser um ''entendersentir''.
 eu não sei. ... . mas o sentido que isso traz é tão palpavel que é até um absurdo não entendermos por mais que sejamos nós quem pensa e executa muitas vezes de forma bastante teorizada e racionalizada.
filosofia à parte, o show foi muito bom. tocamos com muita vontade e o público, meio tímido as vezes, mostrava interesse em ouvir e ver.






 
depois rolou o que antes se chamava sindakata, ams agora se chama ''.40''. o pessoal é lá da cidade também. eles fazem um som cover de rocks dos anos 90 e 2000 e costumam tocar no pesqueiro. essa história do pesqueiro achei muito louca.  o dono tinha uma banda e tem os instrumentos no seu estabelecimento, daí os rapazes do .40 costumam tocar lá com os instrumentos do pesqueiro, enquanto o pessoal pesca, olha que louco.

 entre o término do show e todos irem dormir, rolou um tempo de conversa com o pessoal do coletivo. eles t|êm ideias bem interessantes - acho que além de tocar, o melhor de fazer essas viagens para shows é conhecer as pessoas que, se não fosse dessa maneira, nunca haveria esse encontro (isso vale não só pro pessoal do matuto, mas também falo de outros lugares por onde já passamos).

no dia seguinte, acordamos, nos despedimos sem comer o yakissoba (que ficará para a próxima ocasião em que houver esse encontro novamente) e fomos embora, porém, tiramos algumas fotos da cidade (como havia prometido no último post) e elas estão ai no meio desse escrito.

 chegamos em ribeirão, ficamos lá por um tempinho ainda e depois disso, cada um dos dois, ainda que cumplices do sentir integrado, unificado, fomos, cada um, para tua cidade, até que o próximo encontro aconteça

o saldo negativo da viagem (pelo menos para o andré, que é quem está escrevendo) foi o chinleo esquecido ... ele ficou no tapete da sala. tenho que ir atrás de comprar outro.

para finalizar, eu quero dizer tchau

confraternização de manhã

guilherme e andré fazendo pose no letreiro

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

sábado agora é dia de quê? Monte Azul Pauliiiisssta!!! Eeeeeba!!!

Olá,

é com imenso prazer e satisfação que coloco aqui a nota sobre Monte Azul Paulista (MAP), cidade do cerrado paulista (pegando também um pouco da mata atlântica) com 18.931 hab. e aonde tocaremos nesse sábado primaveril de 8 de outubro lá no Hogar (no Bem Bolado) às 21h.

confesso que nunca fui à MAP, o que é mais um fator para irmos: conhecer praças, conversar, tomar uma caninha feita na cidade,. todas essas coisas nós gostamos de fazer (tocar também, ia até já esquecendo).


como vocês podem constatar, é o panfleto do evento

lá tem cerca de 5 mil carros e 1400 motonetas. o pessoal casa bastante lá, bem mais do que se divorcia e, como em todo o Brasil, os homens adoecem mais (mas isso é cultural, a gente bem sabe, né. é fruto de uma má política de saúde pública voltada também para o homem. pouco se fala das doenças que acometem os homens e pouco é valorizado a ida desse sujeito à assistência. a gente não pode deixar de lado que isso é consequência do machismo que dita que home que é home não vai em médico e nem se cuida. dá nisso, morre mais mesmo - não que eu ache que os homens deveriam morrer menos que as mulheres. na verdade acho que os homens e as mulheres poderiam morrer menos... e também terem menos filhos, mas isso tamném é fruto de machisto e falta de política pública e excesso de religião e prazer também, por que as vezes o pessoal esquece na hora do prazer, né. mas não to aqui para falar disso. )



daí que foi o pessoal do Coletivo Matuto que trocou palavras conosco para irmos lá. Na verdade nós já tocamos no mesmo festival que a banda Que Miras Chicón, que é um duo participante e atuante desse coletivo (tocamos no mesmo festival, mas em dias e cidades diferentes, mas tocamos)

- estamos bem animados em conhecer o povo do coletivo, aliás, quem sabe até não rola uma banjadabaterística junto no show, heim...vamos vê



o chico bento tocando sanfona - Matuto ele, né

Além da gente vai rolar também Sindakata 3 - pra quem não conhece, acho que vale a pena ir até Monte Azul no sábado para conhecer - não falarei mais nada que é para deixar um mistério no ar

também vai ter o Projeto Arte na Rua, que eu não vou falar porque vocês verão com seus próprios olhos que um dia serão, muito provavelmente, cremados ou enterrados.


vista aérea de Monte Azul Paulista

tenho que dizer também que o Hogar é um local bem aconchegante, segundo nos contaram

a gente queria ter conseguido mais fotos, mas não encontramos. então a gente vai fazer o seguinte. tiraremos lá umas foto e daí a gente e bota aqui depois, morô?


ah, também levaremos os nossos postais - um dia falarei mais deles - descobri que não tme nenhuma foto dos postais na internet, então vamos trabalhar para que isso ocorra.


se alguém tiver alguma pergunta, pode perguntar porque, se depender da gente, a gente esquece e acaba falando de outro assunto


então beijos e tapinhas camaradas na cabeça

e o show vai ser de arromba, yeh





terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Uruca obrando na existência física dos seres

                Continuando a benção que a deusa Uruca dá aos nullius, me lembro de diversas vezes que apareceram convites para apresentações, mas que por um ou outro motivo, a banda acabou por rejeitar.
                Muitas vezes eram questões trabalhistas, ou pré-trabalhistas: os chamados concursos. Não é por falta de vontade. É que a banda não rende uma grana que os dois seres consigam pagar suas contas. É uma questão de sobrevivência e de ter grana para conseguir pagar as passagens (nem sempre rola uma ajuda de custo. Como eu sempre digo: o importante é tocar, carvalho!).
                O problema é que em algumas destas oportunidades, alguns sinistros aconteceram com os membros. Sinistros físicos, debilitando a capacidade físico-motora para as apresentações. Ah eu vou contar!
                Teve uma vez que o guitarrista (que aliás toca muito bem. Beijo pra você, Topanga) em uma de suas apresentações de leitura de poemas num sarau,  tacou fogo na folha, enquanto ele ia rodando-a e lendo o poema que estava escrito em forma de caracol – era uma prática muito comum essa traquinagem com fogo. O problema disso tudo é que o ser estava bêbedo e não percebeu que o fogo chegava perto de sua mão. Quando o fogo atingiu tal membro, o guitarrista começou a declamar de cabeça (quem diria, ein) o poema, enquanto sua mão ardia no fogo do inferno.
                Saldo: queimaduras de terceiro grau a menos de 24 horas da apresentação, que aliás era umas das primeiras.
                Esse dia o baterista estava bem bêbedo, mas não feriu ninguém e nem se feriu. Saldo positivo.
                Eis que agora no dia 08/10, a tal banda supracitada se apresentará em Monte Azul Paulista, terra do duo Que miras Chicón?. Alguns dias depois do baterista receber o e-mail de convite, um filho duma rapariga não parou no cruzamento onde a preferencial era da charrete do homem das baquetas, colidindo bem na porta do carro. O impacto foi deveras forte, causando um trauma momentâneo ou não (ressonância sexta-feira, lembrar) no joelho direito do cabrón. E agora, apresentação comprometida?
                O melhor de tudo é que esse ser meio que Dr. House conseguiu uma licença do trampo, o que lhe rendeu tempo hábil para refletir sobre a vida, escrever, pintar, vadiar, meio que compor. Foi muito vindouro a pausa na vida corrida.
                O problema é o carro, o problema maior é a apresentação.
                O joelho doeu um bom tempo, exatos 10 dias. Agora já se mostra forte o bastante pra aguentar uma viagem e uma boa noite de música. Logo, esse momento é único na vida do Nullius Avarus! Alguém se machucou, mas mesmo assim rolará a apresentação! (é, eu sei, ainda tem a viagem...tem o inferno astral...)
                Deu sono, acho que o texto acabou.
                Só quero deixar claro que estas situações são bem estressantes, só que no final vira uma alegria só! Uma cachaçada doida e os dois gritando e espancando os instrumentos... com muito carinho porque são caros...

sábado, 10 de setembro de 2011

carona







- nossa, que bom que você parou, eu já estava na estrada há umas duas horas nesse ponto, ninguém parava.

 - é, né... para onde você está indo?

 - São Paulo

- certo. Bom, vou até Sorocaba. Te deixo no trevo. Daí para chegar em São Paulo é fácil. ...  Deve ser difícil conseguir carona, né. Eu mesmo não costumo dar. Só parei mesmo porque vi que você é músico. O que você toca?

- então, toco guitarra. É que vou tocar esse fim de semana e como o pessoal do bar não nos deu grana para viajar...

- pô, o pessoal não ajuda nem com a viagem?

- é, tocamos sem receber. Aliás, nós pagamos para tocar, né. viagem custa caro... enfim, como não nos pagaram, nós resolvemos pegar carona. Como tava difícil, nos separamos. O outro que estava comigo já conseguiu. Só faltava eu.

- porra, heim. Ter que pagar para tocar é foda, heim.

- é ... a gente tem que se sujeitar as vezes, né

- é, sei

- e além de músico, é o quê?

- faço faculdade. psicologia

- psicologia. só tem louco nesse curso, né? eu tive um sobrinho que fazia psicologia. acabou não terminando. ele se drogava muito, acho, ficou bobo depois. hoje ele tem 32 anos e é aposentado por invalidez. sempre vai num lugar lá em campinas.

- puxa!

- mas tem bastante mulher no curso, né?

 - tem sim. Tem bastante.

- o foda é que viado também, né?

- tem bastante gay sim ...

- não gosto de viado. Nessa cidade acho que tem muito. Sempre quando passo aqui e vou almoçar no shopping, fico olhando bem quem está do meu lado. E pra ir no banheiro então: é só entrar pra mijar, já vem dois, um de cada lado ficar olhando seu pau enquanto mija.

- (putz, que cara idiota) hmm.sei..., e o que você faz da vida?

 - trabalho com vendas. Percorro essas cidades toda semana. Trabalhar assim é meio solitário, sabe.

- hmm

 (silencio por alguns minutos)

 - sabe, quando eu era jovem, costumava pegar carona também . mas naquela época era diferente. Acho que era mais seguro. A repressão era maior, a polícia era melhor. O pessoal fica falando hoje de época militar ter sido ruim, mas pelo menos era seguro.

 - (ai meu deus, onde é que eu me enfiei?)

 - esses dias um guarda me parou. Ele tava com duas mulheres. Falou pra eu dar carona para elas. Dei, né. Ai uma já foi falando assim para a outra. ‘’ó, se tiver que dar, dá você dessa vez porque eu to cansada’’. Elas tinham acabado de pegar carona com um caminhoneiro que tinha cobrado a carona comendo uma delas. ‘’não, não quero comer você não, vocês não me agradam’’ falei. Elas pensando que eu ia comer elas...ai ai ai. Você tem namorada?

- tenho sim.

- hmm, e ela deixa você pegar carona assim?

- não gosta muito não.

-  é perigoso, né. Tem uns caras que abusam mesmo. E você? Tem medo de pegar carona? Porque assim como quem dá carona, quem pega deve ter algum medo também, né? Qual é o seu medo?

 - ...(começo a olhar ressabiado para o cara) não tenho muito medo não, mas fico com pé atrás de quererem me roubar.

 - e de ser estuprado? Não tem medo não?  E de ser morto?

- por que a pergunta?

- calma, calma. To te assustando, né? Só estou perguntando. Pra fluir uma conversa. É bom conhecem quem está andando com você.

- não. Não tenho medo não. (olhando fixo para a cara, ressabiado)

- sei. Mesmo se a pessoa tiver uma arma?

- (puta que pariu. To ferrado) mesmo assim!

- gosto de gente assim como você, com fibra, sabe. Sangue no olho. Por que já ouvi muita gente dizendo que deixaria ser estuprado para não morrer. É bem legal esse ideal de lutar por você mesmo. Gosto disso.

(silencio de muitos minutos)

 - me fala uma coisa. Que tipo de som é o de vocês?

- é rock. ...um tipo de rock.

- hmm um ex. namorado da minha filha era rockeiro também. Tinha uma banda lá em Sorocaba. Acabou morrendo, coitado. Num acidente de carro. Ele até parecia com você: Tinha uma barba assim, um cabelinho desse jeito. Um sorrizinho também.

- ah. Que triste, né

- não sei se foi triste não. Eu não gostava muito dele para dizer a verdade. Mas que isso só fique aqui. Eu nunca contei isso para ninguém.

-  e por que está contando para mim agora?

- porque você faz psicologia. (e ri) brincadeira. Porque não nos conhecemos e eu sei que você não contará a ninguém ... olha, eu acho que vou precisar parar ali naquele posto para dar uma mijada, viu.

 - tá bem.

 - meu pau tá cheio e mijo, preciso dar uma esvaziada nele, sabe? Colocar ele pra fora,  mandar ver. Mandar ver tudo mesmo. E ficar aliviado depois.

 - sei...

(paramos no posto)

- bom, vou lá dar uma mijadinha. (abre a porta, percebo que ele pega uma arma que estava de baixo do banco e coloca no bolso, e deixa aparecendo um pouco da coronha), vou fechar o carro. Você não vem?

- não não. Pode ir.

- olha, acho melhor você ir ...porque depois você vai ficar com vontade e ainda falta muito até Sorocaba

- mas não estou com vontade mesmo

- tá bem então

- (putz. Vou pegar minhas coisas e cair fora daqui. Eu que não vou ficar com esse cara.  Ainda bem que nesse posto até que tem um pessoal, preciso pegar minha coisas)

(alguns minutos)

- pronto, vamos?

- é. Então, enquanto você foi no banheiro, conversei com um caminhoneiro, ele tá indo direto para São Paulo e vai parar perto de onde eu preciso. Vou com ele daqui.

- você tem certeza? Comigo, até Sorocaba você está garantido e seguro.

- eu sei, mas é que com ele já vou direto, obrigado pela carona. vou pegar minhas coisas no carro.

- bom, se é o que você quer. Tudo bem.

 - é...

- boa sorte ai na estrada e bom show. cuidado, tem muito maluco que a gente nunca sabe o que pode fazer, né.

- pode deixar

(peguei minhas coisas e ele foi embora, voltei para a pista, 30 minutos pedindo carona. 6 horas depois estava onde precisava, aliviado.)

domingo, 4 de setembro de 2011

fotos do paulinho



Gostaria de comentar sobre um ensaio fotográficosensual que fizemos em um sítio no interior de Minas Gerais com o fotógrafo P. Costa (vulgo Paulinho, que usa óculos preto, toca guitarra sem camisa e não gosta de ser incomodado ao dormir. como sabemos disso? nem queira saber. sabemos de muitas outras coisas sobre o Paulo). mas vou parar de enrolar pois vou acabar me comprometendo enquanto banda e também comprometendo o Paulinho.(o link do blog dele - http://pcostafotografia.blogspot.com/ )

essas fotos foram tiradas no sítio do Chico entre Governador Valadares e Ipatinga, dois lugares em que tocamos em Minas. Aliás, a experiência em tocar nessa cidades foi uma coisa de louco. Antes do show em Governador, teve a Polícia Militar, a Polícia Civil, a OMB, a Vigilância Sanitária e também o Conselho Tutelar. nunca vi tanto carro de polícia tão perto de mim. rolou discussão com a OMB porque ninguém tinha carteira dos músicos (aliás, agora é definitivo, até onde me consta: não é mais necessário ter a carteira da ordem em todo território nacional). foi incrível esse evento paralelo que rolou fora do bar. depois que rolou essa distração, o nosso show começou, depois teve Os Relpis, depois O Clube dos Canalhas e depois o Basura. já falamos dessas bandas em outro momento e o quanto gostamos deles, né. pois é, foi gostoso como salto alto no tórax (ou vela quente).

daí que um dia de manhã, entre um show e outro (lá em Ipatinga foi divertido também, o show foi numa escola pública, o pessoal tava todo dançante. foi um arraso), nós e o Paulinho fomos desbravar o sítio e tiramos essas fotos que vocês já devem estar vendo (segue também partes dos comentários da banda sobre as fotos)

tá com cara de foto de banda mesmo. o guilherme com cara intimidadora e o andré com uma interrogação levando nos a pensar sobre a intimidação interrogativa da atualidade em que as pessoas se sentem intimidadas e intimidadoras sem a clareza do porquê.
o carrinho mostra a questão lúdica e já antecipando nosso álbum que terá várias referências ao nomadismo sedentário pelo qual a banda tem passado.

dois polos contido de tensão que, pela linguagem sonora não é possível expressar devido a ausência de voz (lembrando que estamos inseridos numa sociedade muito mais visual do que qualquer outra linguagem. por isso a foto cumpre muito bem o seu papel de  registro.

um momento de pensar na morte da bezerra (vazemos muito isso para a construção das músicas) e nada melhor que um café


o guilherme está se achando gordo e o andré, se achando corcunda

é a Alegoria da Caverna (do Platão) - (também tem outras coisas que poderíamos falar sobre essa foto, mas por ora, deixemos só isso)

o guilherme numa das poucas aparições sem óculos e com carinha de roqueiro do finalzinho da década de 60 por que tem mais um pega com a psicodelia (participação da Fernanda nesse comentário)


 é a foto mais emblemática porque mostra o incômodo nas relações - é um dedo molhado no ouvido. (o dedo na orelha também parece um plug de guitarra )


 o guilherme pensando em alguma e o andré falando ''ih, olha lá''  - o cabelo do andré parece cabelo de iê iê iê.


 mesmo juntos, estamos sozinhos nessa condição humana, que apesar  social, é vivida e pensada como individual.





segunda-feira, 22 de agosto de 2011

churrasquinho grego

Olá,
hoje eu gostaria de falar de uma preciosidade da culinária de rua: o churrasquinho grego.
há muito tempo eu estava afim de saborear essa delícia. da primeira vez que o fiz, a carne estava meio crua, então não valeu como experiência. mas dessa vez ela estava saborosíssima,
mas antes disso, quero dizer que um dia eu falarei de tuva, esse lugar fantástico entre a Mongólia e a sibéria que é um cantinho dos deuses. eles tem até um canto que o vocalista do nullius tenta imitar mas não consegue que é de tremer a espinha. é com a garganta. é um som bem das profundezas da garganta (aposto que essa minha fala te lembrou um filme, né) 
homens tuvanos com seus instrumentos
mas por enquanto, deixemos os rapazes de Tuva e nos concentremos na Grécia, berço de muito do que é a civilização hoje em dia. lá tinha aqueles deuses que mudavam de nome quando iam pra roma. lá também tinha a jogatina olímpica pra ver quem era melhor pra ir pra guerra, também tinha Zorba. tinha também os filósofos (ainda tem, né, mas os de hoje não são tão renomados quanto os de antes). tinha também a dramaturgia, as casas de banho, tinha os escravos, as mulheres que eram como os escravos. enfim, tinha um montão de coisa. 

zorba

mas vou focar no churrasco agora. 
Ao que parece, o churrasco grego provavelmente tenha começado na Grécia ou na turquia, se for pensar no kebab e se popularizou há alguns anos aqui no brasil ganhando praças e ruas populosas das grandes e médias cidades (já vi até em avaré, cidade muito agradável do interior paulista. seu nome significa ''riacho do homem solitário'' e tem um festival de música adorável. foi lá que o Lenine ganhou o premio que o levou a ser famoso depois (gostar ou não de Lenine não está que xeque aqui. tá bem).
em avaré tem um café muito gostoso chamado estação que vale a pena ser provado. 
churros, um dia quero falar sobre essa iguaria
o churrasco grego - lembrando que falo do que consumimos no brasil - é composto por diversas carnes cortadas bem fininhas e enfiadas num espeto de metal na vertical que roda e roda e fica quente (quem quiser, tem bastante foto no google. é só procurar lá). tem temperos diversos, mas o que o pessoal mais usa é o vinagrete, afinal, trata se de um churrasco e pra brasileiro, churrasco tem que ter vinagrete (um dos integrantes do nullius particularmente não gosta tanto do vinagrete por causa da cebola, mas uma vez comi um com  pimentão verde que ficou um pitel. foi numa república em Assis provavelmente em 2007)

a grécia tá meio no fubá ultimamente
vale ressaltar o preço. você encontra esse troço de 1 real a três nas ruas mais populosas, mas pode chegar a muitos reais em restaurantes chiques. 
esqueci de dizer uma coisa. esse negócio é servido com pão francês - você sabia que o pão ffrancês tem esse nome pois foi inventado na frança durante a revolução burguesa? antes só tinha aquelas bagetes grandes e como eles queriam um pão que tivesse um preço mais acessível, resolveram padronizar um menor para que os pobres tivessem acesso).

agora acabou. beijos a todo mundo.
espero que todos durmam bem e tenham bons sonhos porque a realidade é ruim. é preciso sonhar

e breve tocaremos muito, em vários lugares, e não erraremos nenhuma entrada, letra ou ritmo, será fantástico (não custa nada sonhar...isso é o melhor do sonho)


já ia até esquecendo. hoje é o dia do folclore. qual é o seu personagem favorito do folclore brasileiro?
http://www.cnfcp.gov.br/  (centro nacional de folclore e cultura popular)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

artigo 157 e sua relação com o egídio

Egídio andava calmamente  empurrando sua bicicleta e parou para aliviar as costas se entortando para trás. nisso, veio alguém e matou ele

Egídio tava comprando sutiã no centro. gostou do verde porque combinava com seu tom de pele. deu um passo em direção ao caixa, veio alguém em matou ela


egídio tava lá. todo todo no ponto de ônibus, enfim, alguém chegou e pá


daí que o egídio tava brincando com seu pai que tinha acabado de lhe dar um patins.



 (momento de pausa - nasceu um Egídio nesse momento)


 o Egídio sofreu também um 213


o egídio foi pescar e chegou alguém. já sabe, né


o Egídio estava indo se matar de cima de um prédio. conseguiu



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vitória da Conquista é a terra do Glauber Rocha - e aonde o nullius tocou porretamente junto com muita gente

Em Belo Horizonte, antes de seguir viagem à
Vitória da Conquista - vista da rodoviária

olá,
escrevo em punho este post pois estou na estrada entre Bahia e Minas com as adoráveis pessoas dOs Rélpis e do Basura e não há nenhum computador ao meu alcance. a van sacoleja e trepida bastante. a estrada até que não é tão barulhenta e o Cláudio, nosso piadista motorista, adora curvas sinuosas (e ele faz curva até de olho fechado).
dado esse contexto, acho melhor começar logo antes que aconteça algo numa das tentativas de ultrapassagem mortal do Cláudio.
Ontem tocamos em Vitória da Conquista no Viela Sebo Café. foi uma noite assaz fabulosa e de quebra ainda entendi o nome da cidade.
houve coisas antes do show como exibição de imagens na noite anterior, discotecagem em república de pessoas adoráveis e dança break por parte dos integrantes das bandas já citadas, conhecemos pessoas simpáticas e trocamos algumas ideias. também almoçamos gostoso, tivemos lanche da tarde com tapioca da Marcela que finalmente conhecemos fisicamente (boníssima pessoa a Marcela). alguns de nós comeram ainda acarajé além de ter rolado pinga, cerveja, suco de cajá e biscoito de polvilho. teve gente que teve dor de barriga, mas não conto quem foi. o Mercado Municipal de lá é muito grande. tem polvilho de tudo quanto é tipo, tapioca, manteiga...tudo bem mineiro.


sobre o show:

Basura chegando em Vitória da Conquista - estava frio
O viela é um lugar mui bom, tem livros, café, vinil, cadeiras, mesas, palco, cervejas autorais e pessoas. é um lugar divino.
a primeira banda foi Los Froxos. os rapazes da cidade se divertiram bastante durante o show e o publico também. todos pulavam, dançavam, cantavam e sorriam, alguns casais se pegavam, alguns amigos conversavam... eles fizeram varias leituras e releturas de músicas consagradas, também teve música dos próprios. foi bastante divertido. o Pedro até assobiou depois no show dos rélpis.
O André Relaxando entre uma viagem e outra
a segunda banda foi o Nullius Avarus (algumas pessoas chamaram a banda de nus e calvos). a gente subiu, arrumou as coisas, virou o cubo da guitarra para ter um pouco de retorno para o baterista, chamou o apresentador do evento, ele nos apresentou e começamos com Alberto. tocamos ''Alberto, 3anos, classe média'', depois outras músicas e encerramos o show. mas quero me demorar um pouco em todo esse processo entre começarmos e encerrarmos. fazia muito tempo que não sentia num show da banda o que senti ontem. as pessoas estavam animadas (no sentido de ter alma, muita alma).
Guilherme pedindo informação entre uma viagem e outra
A Marcela subiu no palco, leu dicionário, o Marcio subiu no palco, tocou trompete. dai no final todo mundo do Rélpis e do Basura subiram no palco e tocaram o que dava na telha (até tínhamos tentado ensaiar algo antes, mas na hora, o que houve foi uma improvisação linda de morrer).
Também devo ressaltar que estreamos duas músicas nessa noite (não poderia ter noite melhor para estreias): ''Hipocrise'' e ''Persistir no erro é muito mais humano que simplesmente errar''.
sobre a primeira, ninguém falou nada conosco, mas aplaudiram então talvez tenham gostado. já a segunda o pessoal parece ter se divertido bastante porque fala da humanidade, essa coisa tão doce da qual fazemos parte.
Guilherme dando pipoca aos peixes - o patos comeram tudo
depois foi o show dOs Rélpis. eles são meio lelés e o show ficou tinindo de beleza. repetirei a frase que disse ao Garboso após o show deles ''vocês estão cada vez mais cada vez, heim''. acho que essa frase resume bem o momento musical desses amiguchos nossos.
o show deles é muito que nem dá pra falar muito bem. me falta vernáculo para isso.
casa perto do hotel

terminado o show, ficamos um tempo ainda pelo bar perambulando e fomos para o hotel. dormimos, acordamos, tomamos café e estamos na van. a bahia, mesmo fria, nos trouxe um calor imenso para seguir viagem tocando.
Marcela e Guilherme dialogando - com tênis iguais

(ps. só o começo foi escrito à mão pois a van balançava muito e eu já estava ficando com enjoo)

(ps2, deveríamos ter tirado mais fotos. quem tiver fotos, nos envie pelo email nulliusavarus@yahoo.com.br )

Renato do Viela Sebo Café - dança muito bem
(ps3. o bom de escrever em blog é que se pode escrever sem métrica nenhuma.... e deixar o fluxo de consciência rodar a baiana)

acho que é isso. provavelmente esqueci de colocar coisas importantíssimas. se eu lembrar, depois coloco

Conrado e Guilherme dialogando - tênis diferentes
(engraçado, né. é um blog de banda e não tem nenhuma foto da gente tocando)