quarta-feira, 23 de novembro de 2011

variações do mesmo tema 1

 pessoa 1 - do  quê que cê tá rindo?

pessoa 2 - é desespero

pessoa 1 - e por quê que você tá chorando?

pessoa 2 - é agonia

pessoa 1 - mas se você não gosta de ficar ai todo agoniado e desesperado, porque que você fica nessa?

pessoa 2 - porque foi pactuado

pessoa 1 - mas você vai ficar ai parado? todo pacto pode ser desfeito

pessoa 2 - é

pessoa 1 - e ai?

pessoa 2 - é muita burocracia




antes de escrever, pensei em falar da burocratização da violência ou falar da morte, mas pensei bem e acabei por vetar essas textos que nem chegaram a sair da cabeça.

a ideia da burocratrização da violência é muito bacana (digo, o pensar sobre isso, não a burocratização em si). é quando ela se torna parte do processo humano, tão parte que não conseguimos nem considerá-la como violência, e sim como uma prática usual. algum dia eu coloco em detalhes esse termo que enconttrei e que foi bastante elucidativo, tanto que acho que dará música.

o pensar sobre a morte também é algo que queria compartilhar. afinal, é a morte a grande geradora da civilização, é a forma motriz das grandes teorias e das pequenas também, das práticas que geraram  e geram pactuações, além do grande temor e terror consciente que temos dela ( e olha que bacana. há quem diga que inconscientemente, a morte não existe - só no ''inconsciente'', esse troço eterno e etéreo, aonde podemos ser onipresente.

mas um dia falo mais, porque agora vou sonhar com os anjinhos 



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

filhinho do papai

é sempre bom saber de quem a gente é filho, né. ainda mais se pensarmos de uma forma mais ampla, mais holística.