Gostaria de comentar sobre um ensaio fotográficosensual que fizemos em um sítio no interior de Minas Gerais com o fotógrafo P. Costa (vulgo Paulinho, que usa óculos preto, toca guitarra sem camisa e não gosta de ser incomodado ao dormir. como sabemos disso? nem queira saber. sabemos de muitas outras coisas sobre o Paulo). mas vou parar de enrolar pois vou acabar me comprometendo enquanto banda e também comprometendo o Paulinho.(o link do blog dele -
http://pcostafotografia.blogspot.com/ )
essas fotos foram tiradas no sítio do Chico entre Governador Valadares e Ipatinga, dois lugares em que tocamos em Minas. Aliás, a experiência em tocar nessa cidades foi uma coisa de louco. Antes do show em Governador, teve a Polícia Militar, a Polícia Civil, a OMB, a Vigilância Sanitária e também o Conselho Tutelar. nunca vi tanto carro de polícia tão perto de mim. rolou discussão com a OMB porque ninguém tinha carteira dos músicos (aliás, agora é definitivo, até onde me consta: não é mais necessário ter a carteira da ordem em todo território nacional). foi incrível esse evento paralelo que rolou fora do bar. depois que rolou essa distração, o nosso show começou, depois teve Os Relpis, depois O Clube dos Canalhas e depois o Basura. já falamos dessas bandas em outro momento e o quanto gostamos deles, né. pois é, foi gostoso como salto alto no tórax (ou vela quente).
daí que um dia de manhã, entre um show e outro (lá em Ipatinga foi divertido também, o show foi numa escola pública, o pessoal tava todo dançante. foi um arraso), nós e o Paulinho fomos desbravar o sítio e tiramos essas fotos que vocês já devem estar vendo (segue também partes dos comentários da banda sobre as fotos)
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tá com cara de foto de banda mesmo. o guilherme com cara intimidadora e o andré com uma interrogação levando nos a pensar sobre a intimidação interrogativa da atualidade em que as pessoas se sentem intimidadas e intimidadoras sem a clareza do porquê. |
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o carrinho mostra a questão lúdica e já antecipando nosso álbum que terá várias referências ao nomadismo sedentário pelo qual a banda tem passado. |
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dois polos contido de tensão que, pela linguagem sonora não é possível expressar devido a ausência de voz (lembrando que estamos inseridos numa sociedade muito mais visual do que qualquer outra linguagem. por isso a foto cumpre muito bem o seu papel de registro. |
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um momento de pensar na morte da bezerra (vazemos muito isso para a construção das músicas) e nada melhor que um café |
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o guilherme está se achando gordo e o andré, se achando corcunda |
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é a Alegoria da Caverna (do Platão) - (também tem outras coisas que poderíamos falar sobre essa foto, mas por ora, deixemos só isso) |
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o guilherme numa das poucas aparições sem óculos e com carinha de roqueiro do finalzinho da década de 60 por que tem mais um pega com a psicodelia (participação da Fernanda nesse comentário) |
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é a foto mais emblemática porque mostra o incômodo nas relações - é um dedo molhado no ouvido. (o dedo na orelha também parece um plug de guitarra ) |
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o guilherme pensando em alguma e o andré falando ''ih, olha lá'' - o cabelo do andré parece cabelo de iê iê iê. |
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mesmo juntos, estamos sozinhos nessa condição humana, que apesar social, é vivida e pensada como individual. |
muito bom o trabalho dele.
ResponderExcluirparabéns.
O Paulinho consegue fazer os mais feios e ruidosos dos modelos saírem bem em fotos bonitas!
ResponderExcluirObrigado galera! HAHAHAH!!
ResponderExcluirAdorei o post e adorei as legendas nas fotos!
Foi um prazer fazer essa sessao com voces!
Grande abraço para os dois!
;D