segunda-feira, 22 de agosto de 2011

churrasquinho grego

Olá,
hoje eu gostaria de falar de uma preciosidade da culinária de rua: o churrasquinho grego.
há muito tempo eu estava afim de saborear essa delícia. da primeira vez que o fiz, a carne estava meio crua, então não valeu como experiência. mas dessa vez ela estava saborosíssima,
mas antes disso, quero dizer que um dia eu falarei de tuva, esse lugar fantástico entre a Mongólia e a sibéria que é um cantinho dos deuses. eles tem até um canto que o vocalista do nullius tenta imitar mas não consegue que é de tremer a espinha. é com a garganta. é um som bem das profundezas da garganta (aposto que essa minha fala te lembrou um filme, né) 
homens tuvanos com seus instrumentos
mas por enquanto, deixemos os rapazes de Tuva e nos concentremos na Grécia, berço de muito do que é a civilização hoje em dia. lá tinha aqueles deuses que mudavam de nome quando iam pra roma. lá também tinha a jogatina olímpica pra ver quem era melhor pra ir pra guerra, também tinha Zorba. tinha também os filósofos (ainda tem, né, mas os de hoje não são tão renomados quanto os de antes). tinha também a dramaturgia, as casas de banho, tinha os escravos, as mulheres que eram como os escravos. enfim, tinha um montão de coisa. 

zorba

mas vou focar no churrasco agora. 
Ao que parece, o churrasco grego provavelmente tenha começado na Grécia ou na turquia, se for pensar no kebab e se popularizou há alguns anos aqui no brasil ganhando praças e ruas populosas das grandes e médias cidades (já vi até em avaré, cidade muito agradável do interior paulista. seu nome significa ''riacho do homem solitário'' e tem um festival de música adorável. foi lá que o Lenine ganhou o premio que o levou a ser famoso depois (gostar ou não de Lenine não está que xeque aqui. tá bem).
em avaré tem um café muito gostoso chamado estação que vale a pena ser provado. 
churros, um dia quero falar sobre essa iguaria
o churrasco grego - lembrando que falo do que consumimos no brasil - é composto por diversas carnes cortadas bem fininhas e enfiadas num espeto de metal na vertical que roda e roda e fica quente (quem quiser, tem bastante foto no google. é só procurar lá). tem temperos diversos, mas o que o pessoal mais usa é o vinagrete, afinal, trata se de um churrasco e pra brasileiro, churrasco tem que ter vinagrete (um dos integrantes do nullius particularmente não gosta tanto do vinagrete por causa da cebola, mas uma vez comi um com  pimentão verde que ficou um pitel. foi numa república em Assis provavelmente em 2007)

a grécia tá meio no fubá ultimamente
vale ressaltar o preço. você encontra esse troço de 1 real a três nas ruas mais populosas, mas pode chegar a muitos reais em restaurantes chiques. 
esqueci de dizer uma coisa. esse negócio é servido com pão francês - você sabia que o pão ffrancês tem esse nome pois foi inventado na frança durante a revolução burguesa? antes só tinha aquelas bagetes grandes e como eles queriam um pão que tivesse um preço mais acessível, resolveram padronizar um menor para que os pobres tivessem acesso).

agora acabou. beijos a todo mundo.
espero que todos durmam bem e tenham bons sonhos porque a realidade é ruim. é preciso sonhar

e breve tocaremos muito, em vários lugares, e não erraremos nenhuma entrada, letra ou ritmo, será fantástico (não custa nada sonhar...isso é o melhor do sonho)


já ia até esquecendo. hoje é o dia do folclore. qual é o seu personagem favorito do folclore brasileiro?
http://www.cnfcp.gov.br/  (centro nacional de folclore e cultura popular)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

artigo 157 e sua relação com o egídio

Egídio andava calmamente  empurrando sua bicicleta e parou para aliviar as costas se entortando para trás. nisso, veio alguém e matou ele

Egídio tava comprando sutiã no centro. gostou do verde porque combinava com seu tom de pele. deu um passo em direção ao caixa, veio alguém em matou ela


egídio tava lá. todo todo no ponto de ônibus, enfim, alguém chegou e pá


daí que o egídio tava brincando com seu pai que tinha acabado de lhe dar um patins.



 (momento de pausa - nasceu um Egídio nesse momento)


 o Egídio sofreu também um 213


o egídio foi pescar e chegou alguém. já sabe, né


o Egídio estava indo se matar de cima de um prédio. conseguiu



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vitória da Conquista é a terra do Glauber Rocha - e aonde o nullius tocou porretamente junto com muita gente

Em Belo Horizonte, antes de seguir viagem à
Vitória da Conquista - vista da rodoviária

olá,
escrevo em punho este post pois estou na estrada entre Bahia e Minas com as adoráveis pessoas dOs Rélpis e do Basura e não há nenhum computador ao meu alcance. a van sacoleja e trepida bastante. a estrada até que não é tão barulhenta e o Cláudio, nosso piadista motorista, adora curvas sinuosas (e ele faz curva até de olho fechado).
dado esse contexto, acho melhor começar logo antes que aconteça algo numa das tentativas de ultrapassagem mortal do Cláudio.
Ontem tocamos em Vitória da Conquista no Viela Sebo Café. foi uma noite assaz fabulosa e de quebra ainda entendi o nome da cidade.
houve coisas antes do show como exibição de imagens na noite anterior, discotecagem em república de pessoas adoráveis e dança break por parte dos integrantes das bandas já citadas, conhecemos pessoas simpáticas e trocamos algumas ideias. também almoçamos gostoso, tivemos lanche da tarde com tapioca da Marcela que finalmente conhecemos fisicamente (boníssima pessoa a Marcela). alguns de nós comeram ainda acarajé além de ter rolado pinga, cerveja, suco de cajá e biscoito de polvilho. teve gente que teve dor de barriga, mas não conto quem foi. o Mercado Municipal de lá é muito grande. tem polvilho de tudo quanto é tipo, tapioca, manteiga...tudo bem mineiro.


sobre o show:

Basura chegando em Vitória da Conquista - estava frio
O viela é um lugar mui bom, tem livros, café, vinil, cadeiras, mesas, palco, cervejas autorais e pessoas. é um lugar divino.
a primeira banda foi Los Froxos. os rapazes da cidade se divertiram bastante durante o show e o publico também. todos pulavam, dançavam, cantavam e sorriam, alguns casais se pegavam, alguns amigos conversavam... eles fizeram varias leituras e releturas de músicas consagradas, também teve música dos próprios. foi bastante divertido. o Pedro até assobiou depois no show dos rélpis.
O André Relaxando entre uma viagem e outra
a segunda banda foi o Nullius Avarus (algumas pessoas chamaram a banda de nus e calvos). a gente subiu, arrumou as coisas, virou o cubo da guitarra para ter um pouco de retorno para o baterista, chamou o apresentador do evento, ele nos apresentou e começamos com Alberto. tocamos ''Alberto, 3anos, classe média'', depois outras músicas e encerramos o show. mas quero me demorar um pouco em todo esse processo entre começarmos e encerrarmos. fazia muito tempo que não sentia num show da banda o que senti ontem. as pessoas estavam animadas (no sentido de ter alma, muita alma).
Guilherme pedindo informação entre uma viagem e outra
A Marcela subiu no palco, leu dicionário, o Marcio subiu no palco, tocou trompete. dai no final todo mundo do Rélpis e do Basura subiram no palco e tocaram o que dava na telha (até tínhamos tentado ensaiar algo antes, mas na hora, o que houve foi uma improvisação linda de morrer).
Também devo ressaltar que estreamos duas músicas nessa noite (não poderia ter noite melhor para estreias): ''Hipocrise'' e ''Persistir no erro é muito mais humano que simplesmente errar''.
sobre a primeira, ninguém falou nada conosco, mas aplaudiram então talvez tenham gostado. já a segunda o pessoal parece ter se divertido bastante porque fala da humanidade, essa coisa tão doce da qual fazemos parte.
Guilherme dando pipoca aos peixes - o patos comeram tudo
depois foi o show dOs Rélpis. eles são meio lelés e o show ficou tinindo de beleza. repetirei a frase que disse ao Garboso após o show deles ''vocês estão cada vez mais cada vez, heim''. acho que essa frase resume bem o momento musical desses amiguchos nossos.
o show deles é muito que nem dá pra falar muito bem. me falta vernáculo para isso.
casa perto do hotel

terminado o show, ficamos um tempo ainda pelo bar perambulando e fomos para o hotel. dormimos, acordamos, tomamos café e estamos na van. a bahia, mesmo fria, nos trouxe um calor imenso para seguir viagem tocando.
Marcela e Guilherme dialogando - com tênis iguais

(ps. só o começo foi escrito à mão pois a van balançava muito e eu já estava ficando com enjoo)

(ps2, deveríamos ter tirado mais fotos. quem tiver fotos, nos envie pelo email nulliusavarus@yahoo.com.br )

Renato do Viela Sebo Café - dança muito bem
(ps3. o bom de escrever em blog é que se pode escrever sem métrica nenhuma.... e deixar o fluxo de consciência rodar a baiana)

acho que é isso. provavelmente esqueci de colocar coisas importantíssimas. se eu lembrar, depois coloco

Conrado e Guilherme dialogando - tênis diferentes
(engraçado, né. é um blog de banda e não tem nenhuma foto da gente tocando)