segunda-feira, 14 de maio de 2012




bom dia a todas e a todos, conforme a regra de boa etiqueta contra a normatividade de gêneros,

Recentemtne participamos da oitava noite fora do eixo de Marília que foi bem fora do eixo mesmo, afinal, foi conosco, os Rélpis e os Zababô Zebrinha, bandas bem fora do que poderia ser um eixo.

mas começarei do início da Viagem para um dos membros:



o André, morador da comarca de são paulo deixou para comprar a passagem de última hora  e saiu de casa no tempo certo para esperar pouco o ônibus na rodoviária. e o que aconteceu? alguém advinha?

errou quem achou que perdi o busa. eu fui para a rodoviária errada, mas consegui sair correndo e chegar na barra-funda no horário certinho do ônibus e ainda tinham três lugares! (as vezes me considero muito foda, sabe)




só que o ônibus quebrou no meio da estrada e tivemos que esperar uma hora até que o outro nos socorresse. assim, a viagem que duraria seis horas durou sete.

enquanto isso o guilherme fazia outras coisas até que, quando cheguei, às sete da manhã, ele dormia com seu cabelo curto.



daí que fizemos umas coisas e compramos umas lingerries e uma saia linda. também ensaiamos e fizemos uma música - coisa que gostaríamos de fazer mais, só que infelizmente a distância tem nos podado os momentos de criação conjunta.

a música nova ainda está com nome provisório de ''palmadas nitrosas'' e, se quiserem ouví-la, basta ir a nossos shows cheio de energia psicmotora que a gente começará a introduzir nos eventos (pena que ainda não temos show na nossa agenda, mas contamos com a vontade de algum fazedor de eventos independentes que pague  no mínimo a nossa viagem (quem não é do babado acha que é fácil, mas tem um bando de banda por ai tocando e pagando pra viajar enquanto vocês pagam ingresso). - lá em Marília eles ajudaram as bandas.



mas vamos ao motivo desse texto.

a noite de sábado estava gostosa, com friozinho delicado como o som que teria em seguida (na verdade o frio estava mais delicado) e ai, por um acerto entre cavalheiros, o nullius foi a primeira banda. 

nullius tocou com os típicos dois membros, uma pessoa subiu ao palco para ler um pouco como é de costume. o douglas (baixo do Rélpis) subiu pra dar uma baixada no ''pobre imundo'' e no finalzinho, subiu um bando de gente pra fazer arruaça junto com a gente, despirocando um pouco a música pra elevar ao grau de antimusical o ato que fizemos (e comumente fazemos). 



daí que quem chegou cedo pôde ver a raiva enfurecidamente compactada em nós dois por conta de umas safadezas (no sentido ruim) que soubemos, mas disso não falarei porque o corpo já tratou de expressar a indignação no decorrer das músicas naquele dia.

a segunda banda foi a zebrante zababô zebrinha. os meninos tem uma força danada contida e que explode em distorção durante o vocal monotônico cheio de letra fina e com mostras do cotidiano absurdo e corriqueiro. letras tão verídicas que fiquei com receio que alguém fosse enfiar o dedo molhado na minha orelha.
Devo ressaltar também que eles fizeram o lançamento oficial do cd deles e, apesar de ter caído do meu lado, não fui esperto pra conseguir pegà-lo.

a terceira banda acho que vocês já sabem qual foi e, por saberem,  dispensa apresentação. mas os garotos foram da pá virada. mostraram umas músicas que logo mais estarão no próximo álbum. tinha o garboso tocando violão em duas musicas. o guilherme também subiu. rolou um box vocal com um cara que não sei o nome mas que se divertiu bastante cantando durante o improviso final da rapaziada. aliás, o final do rélpis foi transcendente. subiu um bando de gente que ficou fritando a bagaça. ou seja, foi muito bom.



o legal quando essas bandas se juntam é que sempre rola um palco livre  que o povo de assis tanto gostava (e que até saia briga nos shows  na cidade, na unesp. teve uma vez que quase levei um abridor de cerveja na cara de um retardado. por sorte, só quebrou o vidro atrás de mim).

acho que é isso. 

futuramente gravaremos umas músicas.



 quem quiser nos convidar para tocar, vamos felizes e tentamos ficar felizes até a hora do show, quando os porcos se apropriam de nossos corpos e nos enfurecem)

espero que todos façam sexo ao longo da vida.

ps - mano! ia me esquecendo. recebemos um elogio bacana lá. disseram que somos o ''sonic youth brasileiro''(sic). rsrsrsrs. deve ser porque a gente enfia o pé na jaca. eu não ousaria nos comparar aos caras, mas como foi outra pessoa que fez isso, coloquei aqui.

ps2 - também teve a presença abençoada do sebastião, que fez uma oração com grande parte das bandas ao final de tudo. ele também disse que gosta de um rock e até cantou raul seixas acompanhado por estalos de dedos.







guilherme tirando merda do calçado
sebastião











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